sábado, 26 de fevereiro de 2011

0 Não sabe amar.


Hoje acordei triste, com olhos cansados e inexpressivos, opacos.
Olhei para o corredor escuro que me cercava, me esperava.
Uma armadilha da ilusão.
Só você pode me salvar, mas onde está você? 
Com mais uma de suas amantes?
Mas não é por elas que vem pela manhã carente, em busca de conforto.
Vem atormentar a mim, minha alma, meu corpo.
Mas sempre me deixa no corredor escuro. 
Sozinha, confusa e perdida. Só seu amor pode me salvar,
 mas à um problema, você não sabe amar.

L.O. Pereira

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

0 P. S.: Eu te amo

Vim fazer uma pequena homenagem ao filme "P. S. Eu te amo"

Está é a ultima carta dele para ela, e com certeza é a melhor. Assisti outra vez o filme e foi emocionante. Chorei é claro e lá vai a carta que tanto me emocionou.

Autora: Cecelia Ahern


9ª carta

Querida Holly, eu não tenho muito tempo. Não digo literalmente. Você foi comprar um sorvete e vai voltar logo. Mas tenho a impressão de que é a ultima carta. Porque só resta uma coisa a lhe dizer. Não é para se lembrar sempre de mim ou comprar um abajur, você pode se cuidar sem a minha ajuda. É para lhe dizer como você mexeu comigo, como você me mudou. Amando-me, você fez de mim um homem, Holly... e por isso eu sou eternamente grato. Literalmente. Se pode me prometer algo prometa que... sempre que você se sentir triste ou insegura... ou que sua fé vacilar... você vai tentar olhar pra si mesma com meus olhos. Obrigado pela honra de tê-la como esposa. Não tenho do que lamentar. Tenho muita sorte. Você foi minha vida Holly, mas eu sou apenas um capítulo da sua. Haverá mais. Eu prometo. Portanto aqui vai meu grande conselho. Não tenha medo de se apaixonar de novo. Fique atenta àquele sinal de que não haverá mais nada igual. 
P.S.: Eu sempre te amarei.

Curiosidades sobre o filme:


título original: (P.S. I Love You)
lançamento: 2007 (EUA)
atores:Hilary Swank, Lisa Kudrow, Gina Gershon, James Marsters.
duração: 126 min
gênero: Romance


Sinopse

Holly Kennedy (Hilary Swank) é casada com Gerry (Gerard Butler), um irlandês engraçado por quem é completamente apaixonada. Porém quando Gerry morre devido a uma doença a vida de Holly também acaba, já que ela entra em profunda depressão. Mas o que ela não esperava era que, imaginando que isto poderia acontecer, Gerry deixou para ela diversas cartas antes de morrer. Cada uma delas busca guiar Holly no caminho de sua recuperação, não apenas da dor pela sua perda mas também de sua própria redescoberta.

0 Ainda te amo.


Mesmo que tenha me feito chorar tanto. 
Te amo porque é o único que me faz sorri quanto estou triste.
Mesmo que me magoe com suas atitudes, não consigo deixar de te amar.
Dói saber que se importa comigo, não do mesmo modo que eu, mas eu não consigo mais ficar perto de você.
Meu mundo está se reconstruindo, não consigo pensar e nem imaginar ele se partindo mais uma vez.
Mas sabe, por mais que me faça chorar, por mais que grite comigo, por mais que não me queira, à uma fagulha de esperança no meu coração esperando um dia você vir.
Só espero que não seja tarde de mais. 
P.S.: Ainda te amo.

L. O. Pereira



0 Porque escrevo?

Porque escrevo? Porque acho que esse mundo é muito para enfrentar. E nos meus texto me liberto.
Porque minha vida é um saco, com pessoas chatas, momentos chato e escrevendo posso me teletransportar para um mundo melhor. Com momentos marcantes, descritos com alma e lembranças inesquecíveis.
Na escrita eu posso ser que eu quiser, vivo de personalidades diferentes. De amores magníficos, de dores solúveis ou inversíveis. Uma caneta e um papel, é o necessário.
Um mundo sem a violência. Um mundo feito com apenas três coisas: amor, paz e felicidade.
Um mundo diferente e único.  Que só existe em mim. 
Um lugar apropriado para todas as cores, todas as opções sexuais. Para tudo. É o mundo que espero que exista um dia além da minha imaginação. 
Ler? Ler é algo construtivo e hipnotizador, depois que se prova não se consegue largar. Uma necessidade anormal. E quando você começa a escrever... Cuidado é um vicio fatal, quando se prova é irresistível. 
Você fica dependente, de um modo bom. 


"Escrever é uma arte diferente e nova, 
todos sabem fazer, mas poucos são os que
 conseguem o sucesso com ela."
L. O. Pereira

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

2 Desisto.


Onde foram parar os sacrifícios que fiz por você.
Deixei minha vida. Nunca tive coragem de atravessar a rua sozinha.
Demorei pra perceber, mas agora que percebi, desisto. 
Não desisto de mim, desisto de você.
Que me fez ter medo de por os pés na rua sem você ao meu lado.
Por sua causa eu chorei sozinha te esperando.
Por sua causa eu nunca fui amada. Por sua causa digo adeus agora.
Por sua causa, desisto.


L. O. Pereira

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

0 É muito pra ser esquecido.


Chega ser engraçado a dor que sinto. Ainda espero meu principie, por mais que minha vida esteja arruinada, chego em casa jogo-me na cama e imaginando ele como num passe de mágica aparecer e tornar tudo o que eu quero realidade, é impossível evitar a vontade. 
Todos acham bobagem, mas eu não ligo. Eu ainda espero. 
Não importa quantos anos passem, não importa quantas coisas mudem, 
não importa quanto eu sofra. Ainda sei que vou espera sentada na minha cama você vir e me dizer as três desejadas e esperadas palavras.
Não importa quanto demore ainda esperarei. 
É muito para ser esquecido. É muito para tentar esquecer.
L. O. Pereira

2 Mudanças - Inocência O.2

Continuação do post Inocência.
12 Anos depois...

CAROLINA

Acordei na minha cama, o que parece ser normal pra qualquer pessoa, mas não pra mim.
Levantei tonta, a pior coisa que à em raves é o dia seguinte.
Desci as escadas segurando-me nas paredes. 
-- Carolina que mechas loiras na frente do cabelo são essas? -- mamãe reclamou.
-- HÁ! Cala a boca! -- então ela arregalei os olhos para Lúcio que estava na mesa -- quer saber, vou dar uma volta, e não sei que horas volto -- sai de lá pegando minha bolsa. Fui andar no parque, estava com uma dor de cabeça. Quando já estava andando na passarela do parque abri a bolsa e comecei a procurar uma aspirina.
Me bati em alguém e então levantei os olhos para pedir desculpas, mas parei. Não consegui dizer uma sequer palavra. Era como se o mundo tivesse parado. Ele sorriu. Seus cabelos eram levemente grisalhos. Seus olhos eram conhecidos. 
-- Desculpe...
-- Não, não. Fui eu. 
-- Qual seu nome? -- perguntou ele com um sorriso encantador e curioso.
Engoli a saliva e meu coração e respiração estava irregular. Uni as forças que restavam e disse:
-- Carolina.
Ele então franziu a testa. O olhei sem entender.
-- Faz tanto tempo, deve ser bobagem minha. A propósito você é muito... diferente do que eu acho que ela é agora.
-- Hãn? -- e então imagens da minha infância vieram ardentes e incontroláveis na minha cabeça. Lembrei do seu olhar, seu sorriso. Então eu sorri, ele olhou. 
-- É você! Como...
-- Shhh -- colocou os dedos nos seus lábios e disse -- Acho que estou começando a acreditar no destino -- então o beijei, ele parou rapidamente o beijo. Mas com o desejo visível no rosto.
-- Você é muito nova e eu sou... casado! -- não consegui evitar os olhos arderem e a garganta apertar.

L. O. Pereira
(Vai ter continuação!)



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

2 Ainda espero

Ainda espero que o mundo fique bom
Ainda espero que a felicidade se espalha
Ainda espero que exista inocência
Ainda espero andar descalça e não parecer louca
Ainda espero que você olhe um dia nos meus olhos 
tão profundamente e veja o amor que tanto escondo...

L.O. Pereira

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

0 Abraço

Sinto falta dos seus abraços. Tão quentes e aconchegantes. 
Tão verdadeiros e sentimentais. Respiro fundo e sinto sua fragrância. 
Aperto mais os braços ao sentir o cheiro que me hipnotiza. 
Libero-te dos meus abraços que acha tão normal. 
Olho-te nós olhos e te digo:
- Oi.
Esperando que um dia perceba que a cada abraço, 
olhar, toque, brincadeira, você é muito mais que um amigo. 

L.O. Pereira
 
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